O vinho tinto faz bem?
Recentemente estudos vêm demonstrando que o vinho tinto reduz o risco de doenças cardíacas, protege contra disfunções neurológicas, aumenta a longevidade, possui poder anti-cancerígeno e pode até proteger fumantes contra os efeitos danosos do cigarro, seja um raro “Chateau Petrus” ou uma versão barata de mesa.
Demonstrou-se recentemente que o consumo moderado de etanol produz efeito cardio-protetor, principalmente pelo aumento nos níveis de HDL (high density lipoprotein) colesterol, fator de risco negativo para doenças cardiovasculares.
O efeito protetor de níveis sanguíneos elevados de HDL colesterol, está associado com a habilidade dessas lipoproteínas, em remover o excesso de colesterol do plasma sanguíneo até o fígado, para serem sintetizados em suco biliar e posteriormente eliminados do organismo.
Ocorre que o professor Roger Corder e sua equipe, do Instituto de Pesquisa William Harvey, em St Bartholomew e da Universidade de Londres, descobriram que o vinho tinto, além de conter etanol, é rico em polifenóis ou compostos fenólicos, que estão presentes nas cascas e nas sementes das uvas vermelhas e comprovadamente possuem atividade antioxidante.
Muitos especialistas estão nesse momento tentando isolar os principais ingredientes presentes no vinho tinto, e com isso, eles esperam desenvolver drogas que protejam o organismo contra doenças cardíacas e o câncer, e que possam até prolongar a vida. Os dados preliminares indicam que as perspectivas são bastante promissoras.
Mas, como nem tudo são rosas há restrições! Tudo em excesso pode causar danos a saúde, recomenda-se o uso moderado de uma taça por dia acompanhando uma refeição, pois isso atenua o efeito nocivo do álcool.
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